No tempo em que eu era peixe, uma mulher visitava-me em segredo. Ás vezes morta, às vezes viva; mas sempre com o mesmo sabor na pele, alastrando-se pelas águas.
Num tempo em que somos quem temos obrigatoriamente de ser, neste tempo de hipocrisia onde a mentira reina, vivemos rodeados da morte e da vida que a cada segundo que passa se manifestam. Num tempo em que não sabemos quem somos, encontramos o nosso eu nas profundezas desse mar azul que nos cerca e nos envolve. Mas o eu que lá habita, é um eu construído e tem tanto do sabor da pele de quem nos visita que se baralham os eus... Misturam-se as águas, confundem-se os eus, mas o teu, eu sei, continua a ser infinito.
tu escrever muito bem
ResponderEliminareu jane
Num tempo em que somos quem temos obrigatoriamente de ser, neste tempo de hipocrisia onde a mentira reina, vivemos rodeados da morte e da vida que a cada segundo que passa se manifestam.
ResponderEliminarNum tempo em que não sabemos quem somos, encontramos o nosso eu nas profundezas desse mar azul que nos cerca e nos envolve.
Mas o eu que lá habita, é um eu construído e tem tanto do sabor da pele de quem nos visita que se baralham os eus...
Misturam-se as águas, confundem-se os eus, mas o teu, eu sei, continua a ser infinito.